Nos últimos dias nos despedimos de alguns dramas, e demos as boas vindas a muitos outros... O ano está quase acabando, mas algumas surpresas ainda nos esperam na dramalândia!
(Spoiler
Alert) Na despedida de The Good Doctor,
muitas lágrimas, mas poucas surpresas. Como diria o Bardo, “tudo está bem
quando acaba bem”. A parte desinteressante deste drama médico - as intrigas
sobre a venda do hospital - teve uma conclusão canhestra e pouco verossímil,
mas, quem se importa?! Todos queriam saber se o Dr. Park Shi-ohn iria ficar com
a Dra. Cha Yoon-seo, e se o amor dos dois seria aceito pelos colegas do
hospital, amigos e familiares. O roteirista Park Jae-bum resolveu não se
aprofundar no dilema familiar que, certamente, a Dra. Yoon-seo irá enfrentar no
futuro... Mas também não dava tempo, a não ser que a estória se prolongasse até
virar um drama de 50 capítulos. O final foi bonito e emotivo, deixando para a
audiência uma mensagem edificante de amor e tolerância ao próximo. Minha única
reclamação, como fã do ator Joo Sang-wook, foi empurrar para o Dr. Kim Do-han a
intragável Yoo Chae Kyung (Kim Min-seo, atriz? sério?), que passou de vilã a
vítima em uma piscadela. As cenas “românticas” entre os dois foram das mais
embaraçosas e forçadas que já vi. Suspirei de alívio quando tudo terminou sem
nenhum beijinho. Não vejo a hora de ver o anúncio da terceira temporada de Special Affairs Team Ten. Mas, sem
dúvida alguma, o grande astro de Good
Doctor foi Joo Won, que tem demonstrado uma maturidade e uma dedicação
pouco vista em outros atores de sua geração. E a atriz Moon Chae-won dispensa comentários,
com sua beleza natural e meiguice que dão credibilidade a qualquer papel que
ela interprete.
Two Weeks foi o drama
que veio para reiterar, caso alguém ainda tivesse alguma dúvida, o talento
deste astro chamado Lee Joon-ki. O ator e cantor Joon-ki brilhou do início ao
fim, entregando-se de corpo e alma ao papel do atormentado (e injustiçado)
Tae-san. Joon-ki recebeu um prêmio de melhor ator este ano, pelo drama Arang and the Magistrate, e certamente
vai ser aclamado no próximo ano por sua interpretação impecável em Two Weeks. O drama deu uma desacelerada
no final, o que gerou certa estranheza, depois de dezoito episódios de muita
correria e grandes emoções. Mas acho que o desfecho foi satisfatório para os
personagens, e coerente com o enredo. Como é bom assistir um drama tão bem
escrito, dirigido e com um elenco tão afinado. Two Weeks merece estar no topo da lista dos melhores do ano...
Assim
como o drama Two Weeks será lembrado
pela magnífica atuação de Lee Joon-ki, The
Master´s Sun, em minha opinião, não teria o mesmo charme sem a presença de
So Ji-sub. Engraçado que o próprio ator comentou não saber possuir um lado “cômico”
e, realmente, ele se saiu surpreendente bem no papel do ‘chaebol’ Joo-goon. O
par romântico com Kong Hyo-jin não foi eletrizante, mas foi agradável e
divertido, graças à leveza da estória. A verdade é que poucas vezes senti tanta
pena dos atores, como neste drama, por terem de pronunciar frases tão tolinhas e
sem sentido. A conclusão a que cheguei foi que, se os personagens fossem
pré-adolescentes, ao invés de adultos, este drama teria sido brilhante. Para
variar, as irmãs Hong quase derrapam na conclusão do drama, que vinha num ritmo
bem tranquilo... Foi por pouco! Mas (ufa) todos viveram felizes para sempre! E
So Ji-sub saiu-se vitorioso, com uma atuação elogiada, e ainda mais amado por
suas fãs (suspiros).
As
estreias que acompanhei até agora foram as de The Heirs, Marry Him If You
Dare, e Medical Top Team.
Medical Top
Team
foi a menos impactante até agora, mas ainda estou apostando na habilidade
reconhecida da roteirista Yoon Kyung-ah, de Brain.
Acontece que o elenco não me entusiasma nem um pouco, especialmente Kwon
Sang-woo e Jung Ryeo-won. Mas vou continuar conferindo o drama por meu
querido Joo Ji-hoon (The Devil), e porque
sempre é bom ter um drama médico na agenda...
The Heirs (The Inheritors) estreou com pompa,
circunstância e enorme expectativa... Se todo o frisson em torno do drama
adolescente é justificado, ainda é cedo para confirmar. Os primeiros quatro
episódios serviram para colocar em desfile o grande elenco (ou quase todo ele;
imagino que faltem alguns personagens que irão frequentar o campus escolar).
Apesar das paisagens deslumbrantes da ensolarada Califórnia, foi com alívio que
vimos o casal central cruzar o pacífico de volta para casa. O episódio 4 foi o
mais divertido e segurou a audiência até o último segundo, na torcida pelo reencontro
do herdeiro Kim Tan com sua cinderela, Eun-sang. Quem conhece bem o trabalho da
roteirista Kim Eun-sook deve estar estranhando o ritmo lento do drama nestes
primeiros capítulos. Poderia ser uma questão de insegurança com o tema novo
para ela (adolescência e drama familiar), mas acho que não é o caso. Kim
Eun-sook não é escritora de se intimidar com um desafio, e imagino que ela
queira diferenciar seu drama de tantos outros que já passaram pela TV (e as
comparações com Boys Over Flowers e o
original, Hana Yori Dango surgiram
antes mesmo da estreia de Heirs).
Restrições à parte, Heirs tem uma
produção impecável, e um elenco invejável, não só pelo quesito beleza como pela
qualidade de seus atores. Lee Min-ho, mais próximo da maturidade dos 30, do que
da adolescência, consegue imprimir uma melancolia e uma suavidade romântica ao
personagem – como um Hamlet que fosse parar por acidente no conto de fadas da
Cinderela. Por sinal, Kim Eun-sook continua com seu hábito de incluir
referências, mais ou menos cifradas, a livros – “Sonhos de Uma Noite de Verão”
e “Cinderela” parecem ser seus fetiches em Heirs.
Muito discutiremos ainda sobre este drama... Quais foram suas primeiras
impressões?
Marry Him If
You Dare
é outro drama muitíssimo esperado, especialmente para quem aguardou 5 anos pelo
retorno de Lee Dong-geon. E podemos garantir que valeu o sacrifício, já que o
ator voltou mais bonito, e atuando melhor do que nunca. E vê-lo como par
romântico de Yoon Eun-hye, é como receber um presente de Natal adiantado. Os
dois primeiros episódios de Marry Me...
já deram o tom do drama, que tem a clara ambição de ser inovador, mesmo com um
tema tão batido como o da viagem no tempo. Com clara influência dos quadrinhos
(manhwa), as imagens estão repletas de animações que saltam na tela, onomatopeias
e cortes ágeis; um trabalho extremamente elaborado por parte da produção deste
drama. O elenco, como era de se esperar, também parece ter se preparado muito
bem, com destaque para Yoon Eun-hye, uma das atrizes mais talentosas da TV
coreana. Muito profissional e compenetrada, Yoon Eun-hye está sempre pronta
para aceitar novos desafios como atriz... E consegue manter o charme mesmo com
um penteado bizarro (sugestão dela, por sinal) como o da personagem Na Mi-rae.
Ainda
falaremos muito sobre estes novos dramas; por enquanto fica aqui a sugestão de
dar uma conferida nestas novidades, e escolher as suas favoritas. Até mais, e
bons dramas!
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