País:
Coréia do Sul
Duração:
119 min.Gênero: Thriller, Policial, Drama
Direção:
Ryoo Seung-wan
Roteiro:
Park Hoon-jeong-IProdução: Koo Bon-han, Kim Yoon-ho, Han Jae-duk
Elenco:
Hwang
Jeong-min - Choi Cheol-gi
Ryoo Seung-beom - Joo-yang
Yoo Hae-jin - Jang Seok-goo
Ma Dong-seok - Ma Dae-ho
Cheon Ho-jin – Chefe de Polícia Kang
Lee Seong-min – Chefe da Promotoria
Jeong Man-sik - Promotor Assistente (D.A.) Kong
Woo Don-gi - Lee Dong-seok
Kim Su-hyeon - Soo-il
Song Sae-byeok – cunhado de Cheol-gi
Hwang Byeong-kuk – defensor público
Ryoo Seung-beom - Joo-yang
Yoo Hae-jin - Jang Seok-goo
Ma Dong-seok - Ma Dae-ho
Cheon Ho-jin – Chefe de Polícia Kang
Lee Seong-min – Chefe da Promotoria
Jeong Man-sik - Promotor Assistente (D.A.) Kong
Woo Don-gi - Lee Dong-seok
Kim Su-hyeon - Soo-il
Song Sae-byeok – cunhado de Cheol-gi
Hwang Byeong-kuk – defensor público
Resumo
Um
cruel assassino de crianças está à solta, e diante da comoção nacional, até o Presidente
se envolve nas investigações. Quando o principal suspeito morre após ser
capturado, e o caso fica em aberto, um oficial de polícia resolve criar um
assassino. Embora o detetive Choi Cheol-ki tenha realizado um número
impressionante de prisões ao longo de sua carreira, isso não se reflete em
promoções. Ele foi enquadrado e rebaixado por outro crime e decide que esta é sua
última chance de redenção profissional. Assim, Choi faz um acordo com um chefão
mafioso e juntos eles armam uma trama para incriminar um homem inocente pelos
assassinatos.
Comentário
Até
pouco tempo atrás, Ryoo Seung-wan era um garotão que dirigia os filmes que ele
gostaria de assistir em casa com os amigos, ou seja, filmes repletos de ação,
pancadaria, e uma boa dose de humor irreverente. Filmes como Arahan (2003) e
City of Violence (2006) surgiram da mente criativa de Ryoo, um autodidata que
começou sua incrível carreira artística escrevendo, dirigindo, coreografando e
até mesmo atuando em seus filmes. Suas aparições iniciais como ator na verdade
eram um ‘quebra-galho’ para economizar no orçamento minguado de seus filmes e,
logo em seguida, surgiu a ideia de convocar seu irmão mais novo como ator – e o
talento realmente está no sangue da família, já que Ryoo Seung-beom hoje é um
dos nomes mais conhecidos e respeitados do cinema coreano. E nada melhor do que
ter um irmão diretor para lhe proporcionar grandes papeis, em grandes filmes, e
The Unjust não foge à regra. Só que desta vez, ao invés do herói atrapalhado de
Arahan, Ryoo Seung-beom tem nas mãos um personagem muito mais complexo, um jovem
promotor ambicioso e extremamente calculista.
A
trama do filme se equilibra muito bem entre o romance policial clássico e o
drama no estilo “Godfather”. O gatilho inicial, a investigação de uma série de
crimes brutais perpetrados por um único indivíduo, se projeta em várias direções
e, como cartas fragilmente equilibradas, os personagens vão caindo, um a um.
Não são nada empáticos os personagens deste drama, e este é um ponto que poderia
tornar o espetáculo pouco atraente, mas não é o caso, pode acreditar. Hwang Jeong-min
(como o detetive Choi Cheol-gi) e
Ryoo Seung-beom (promotor Joo-yang) têm talento de sobra para dar dimensão de
tragédia grega aos seus personagens urbanos.
Um
terceiro personagem essencial, com uma presença marcante, às vezes atraente,
outras sufocante, é a própria arquitetura da megalópole, filmada com maestria
por Ryoo Seung-Wan. The Unjust é um filme que fica impresso na mente do
espectador, tanto por sua beleza, como por sua brutalidade extrema. Imperdível!
Embora
Ryoo Seung-Wan nunca tenha sido um diretor descuidado, em The Unjust ele tem
todos os recursos disponíveis, em termos técnicos e de pessoal, para aprimorar
seu talento natural e ele faz muito bom uso deles. Certamente seu melhor filme
até o momento, The Unjust reflete toda sua maturidade como cineasta e é bonito
ver seu irmão Seung-beom fazendo parte desta evolução. Que eles façam muitos e
muitos filmes juntos no futuro.
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