País:
Coréia do Sul
Gênero:
drama, romanceDuração: 118 min.
Direção
e Roteiro: Lee Yong-joo-I
Elenco:
Eom Tae-woong, Ha Ga-in, Lee Je-hoon, Suzy, Jo Jeong-seok.
Resumo
O
arquiteto Seung-min é surpreendido quando Seo-yeon, seu primeiro amor, reaparece
em sua vida despertando lembranças agridoces do passado.
Comentário
O
ator Eom Tae-woong é Seung-min, arquiteto que trabalha em uma empresa especializada
em projetos comerciais. Certo dia aparece uma cliente, Seo-yeon (Ha Ga-in), querendo que ele faça o projeto
de uma casa, na paradisíaca Ilha de Jeju. A princípio ele finge não
reconhecê-la, mas trata-se de uma pessoa com quem ele teve uma forte ligação
emocional, muito tempo atrás. Foi no primeiro ano de universidade que Seung-min
e Seo-yeon se conhecem na classe de Introdução à Arquitetura. Morando no mesmo
bairro, eles ficam amigos, e Seung-min se apaixona pela bela Seo-yeon. O rapaz
é muito tímido e não tem coragem de declarar seus sentimentos, ainda mais ao
ficar sabendo que Seo-yeon está interessada em outro colega, rico e popular
entre as garotas.
Mas
agora Seung-min não parece disposto a lembrar-se das experiências que viveu um
dia com Seo-yeon. Contratar o arquiteto para construir sua casa é a forma que
Seo-yeon encontra para tentar descobrir o que fez sua amizade romper-se
bruscamente, quando então eram tão unidos.
Architecture
101 é um filme que gerou boas expectativas na época de seu lançamento, seja
pela forte campanha publicitária prévia, seja pela fama do elenco principal.
Aliás, apesar de Eom Tae-woong e Ha Ga-in serem muito populares, foi a versão
jovem do casal, Lee Je-hoon e Suzy que acabou chamando mais a atenção, tanto do
público como da crítica.
Faz
sentido, afinal, é a estória de um primeiro amor. Apesar das idas e vindas
entre o passado e o presente, as grandes emoções se concentram no casal quando
jovem, principalmente no sofrimento de Seung-min. Lee Je-hoon compõe um
personagem incrivelmente simpático. Ele esbanja talento ao interpretar com
delicadeza e muita segurança o estudante de arquitetura Seung-min, um jovem
humilde, tímido, mas cheio de sonhos. Quem o viu anteriormente na pele de um
soldado psicótico, no filme The Front Line, sabe bem do que esse ator é capaz.
As
cenas que mais me comoveram e ao mesmo tempo divertiram foram as protagonizadas
por Lee Je-hoon, na companhia de Jo Jeong-seok (grande ator!), que faz o papel
de Nap-tteuk-I, o melhor amigo do rapaz.
Na
universidade o professor determina “Saiam pelas ruas e conheçam a cidade em que
moram”. Assim, Seung-min e Seo-yeon andam juntos por Seul, descobrindo seus
recantos, e ao mesmo tempo conhecendo um ao outro. É interessante perceber que o
olhar de Seo-yeon está sempre voltado para o futuro. Ela sonha com a casa em
que vai morar, o marido rico que vai ter... Enquanto Seung-min só pensa no
presente,em como viver com pouco
dinheiro, como conquistar o coração da sua amada. No presente, a situação se
inverte. Seung-min agora é um homem responsável, pragmático, que quer ter
sucesso na carreira, viajar... E Seo-yeon sofreu muitas decepções na vida, e se
apega mais e mais às memórias de um amor puro da adolescência.
Para
mim, estas foram as grandes sacadas do filme, que no geral, peca por uma grande
falta de originalidade, tanto nos diálogos, como na premissa romântica.
Infelizmente, Eom Tae-woong acaba sendo o mais prejudicado como ator, já que
sobra pouco espaço para seu personagem, o adulto Seung-min. Ha Ga-in (The Sun
and the Moon, drama), por outro lado, teve mais oportunidade de construir seu
personagem, e até que não se saiu tão mal. Entretanto, apesar de ela ser uma mulher
belíssima, nesse filme ela está tão parecida com a atriz Son Ye-jin, que não
pude deixar de comparar as duas, e concluir que talvez a segunda tivesse feito
um trabalho melhor. E a cantora Suzy (Big, drama), estreando como atriz (com a corajem
de aceitar tamanho desafio), também não decepciona no papel da jovem Seo-yeon.
Ainda falta muito para ela ser chamada de atriz, mas seu carisma e intuição
natural demonstram que tem um belo futuro pela frente.
O
cineasta, produtor e roteirista Lee Yong-joo-I escreve e dirige, surpreendentemente, um melodrama,
após uma carreira mais ligada a filmes de terror (Living Death, 2009) e
suspense. Isso explica a mão meio pesada nas cenas mais românticas, mas espero
que ele siga nessa direção, pois demonstrou ter sensibilidade o bastante no
gênero.
Concluindo,
embora não seja uma obra excepcional ou inovadora, o filme acompanha de forma
muito sensível as alegrias e tristezas do primeiro amor, e é impossível não
identificar-se ao menos um pouquinho com o casal protagonista de Architecture
101.
Chorei muito e só tenho a declarar que o filme é perfeito, eu batia naquela mulher, eu adoreii, foi tudo tão lindo e perfeito, apesar de tudo gostei bastante do desfecho. Obrigado
ResponderExcluircomo conseguir esse filme
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