O
segundo gênero mais popular do ano foi fantasia, indo da mais pura ficção
científica (Circle), ao romance
onírico (Bride of the Water God),
passando pelo suspense policial (Tunnel).
Examinemos os títulos que amamos, e os que, por outro lado, nos fizeram desejar
voltar no tempo para esquecê-los...
Tunnel
(16 episódios, OCN)
Mal
havia sido divulgada a sinopse de Tunnel
e já tinha gente acusando o drama de ser um plágio da trama de Signal (tvN, 2016). Quem não teve
preconceitos e deu uma chance a Tunnel
viu um dos dramas mais divertidos do ano.
Tunnel mescla o
thriller policial com ficção científica, com o diferencial de enfatizar o drama
pessoal de seus protagonistas, aproximando emocionalmente o espectador da
estória.
Destaque
para o trio de protagonistas, os atores Choi Jin-hyeok (Pride and Prejudice) e Yoo Hyeon-min (Witch´s Courtroom), e a jovem atriz Lee Yoo-young (The Treacherous), em seu debut na telinha. Leia aqui a resenha
completa de Tunnel.
The
Bride of the Water God (tvN, 16 episódios)
The Bride of
the Water God
(ou The Bride of Habeak) deve ter
sido o drama mais subestimado do ano, o que para mim é um grande mistério,
levando-se em conta seu elenco charmoso e produção impecável. Os fãs de Goblin torceram o nariz para o drama,
por uma suposta (e errônea) semelhança de temática. The Bride of the Water God é uma adaptação do webtoon "Habaekui Shinboo" de Yoon Mi-kyung, pelas mãos
da talentosíssima roteirista Jung Yoon-jung (Misaeng, Arang and the
Magistrate).
O
PD Kim Byung-soo (Bubblegum, Nine: 9 Times Time Travel) coordena com
maestria os vários elementos que compõe um drama de fantasia de sucesso, da
fotografia de sonho aos cenários fantásticos, passando por efeitos especiais
surpreendentes (para uma produção de TV). Talvez o problema esteja no ritmo
lento da estória, mas (quase) ninguém se queixou da trama enrolada de Goblin, se bem me lembro.
The Bride of
the Water God
conta a estória do amor impossível entre o deus da água Ha Baek (Nam Joo-hyuk)
e a psiquiatra Yoon So-ah (Shin Se-kyung).
Para
tornar-se o deus supremo de seu reino, Ha Baek enfrenta um grande desafio, o de
descer a Terra em busca de três selos sagrados. O que ele não sabe é que o alto
sacerdote Dae Sa-je (Lee Kyung-young, de Misaeng,
Argon) preparou-lhe uma ‘prova de
fogo’. Ao chegar a Seul, Ha Baek perde seus poderes, e é forçado a contar com a
caridade de uma humana, Yoon So-ah. Mais do que um teste sobre suas habilidades
divinas, a experiência como humano é uma forma de reparar um grave erro seu do
passado. Acontece que a psicoterapeuta Yoon So-ah já tem seu fardo pesado para
carregar. Cheia de dívidas, ela leva sua carreira médica com pouco entusiasmo,
- seu sonho é mudar-se para uma ilha paradisíaca, e nunca mais voltar para
casa. O surgimento inesperado do misterioso Ha Baek, escoltado pelo servo Nam
Soo-ri (Park Kyu-sun, de Monstar),
obriga Yoon So-ah a rever suas prioridades, e, mais importante, enfrentar
fantasmas do passado.
Muitos
espectadores criticaram a atuação de Nam Joo-hyuk (Weightlifting Fairy Kim Bok-joo, Moon Lovers) como o deus Habaek. Em minha opinião, o problema de Nam
Joo-hyuk não está em sua interpretação (visualmente, ele é a encarnação
perfeita de um príncipe de mangá), mas no mistério exagerado que cerca o
passado e as motivações pessoais do personagem. Se o ator fosse um pouco mais
velho, ou experiente, poderia ter questionado o diretor e a roteirista sobre o
perfil emocional de Habaek. No entanto, felizmente, as emoções do personagem
crescem ao longo da estória, e ele se revela um grande herói romântico.
Shin
Se-kyung (The Girl Who Sees Smells, Six Flying Dragons), por outro lado, é a
grande protagonista do drama. A surpresa nem está na atuação da bela Shin Se-kyung
(que já provou seu talento em tantos gêneros diferentes), mas no fato de seu
personagem ser o verdadeiro motor da estória. Yoon So-ah é um dos personagens
femininos mais interessantes que já habitou o mundo dos dramas. Às vezes forte
e determinada, muitas vezes frágil e melancólica, Yoon So-ah é uma mulher de notável
inteligência. Poucas vezes se vê um personagem expressar-se de forma tão clara
e sábia, ainda mais se tratando de uma jovem mulher. Apesar da dificuldade em encarar
seus traumas pessoais, Yoon So-ah consegue analisar com precisão as neuroses
alheias. Os deuses são, por excelência, criaturas contraditórias, que desprezam
e ao mesmo tempo invejam o livre arbítrio dos humanos. Sendo assim, não é nada
fácil lidar com estes seres mimados e neuróticos, mas Yoon So-ah acaba se
beneficiando desta relação, ao redescobrir sua vocação como terapeuta, e,
ultimamente, seu amor à vida.
Deserving
of the Name (tvN, 16 episódios)
Outro
drama que passou meio despercebido foi Deserving
of the Name (ou Live Up To Your Name),
uma fusão de fantasia romântica com épico, e boas doses de comédia. Talvez a
mistura inusitada de gêneros tenha espantado o público, mas Deserving of the Name se encaixa perfeitamente
no gênero romântico clássico. A roteirista Kim Eun-hee (The Queen´s Classroom), pouco conhecida, mostra um talento especial
para a comédia romântica, e se sai muito bem com a tarefa árdua de ilustrar a
vida paralela do casal protagonista, um na longínqua Era Joseon, e outro na
cosmopolita e efervescente Seul da atualidade. O PD Hong Jong-chan (My Secret Hotel, Dear My Friends) também merece elogios, especialmente por sua
direção de elenco.
Kim
Nam-gil (Bad Guy, Shark) é Heo Im, um médico acupunturista
que atende na histórica Clínica Hyeminseo, pioneira na medicina oriental do
século XVII, Era Joseon. Durante o dia ele trata das enfermidades dos pobres,
que chegam à clínica em busca de atendimento gratuito. Mas Heo Im, de origem
humilde, sonha em ficar rico, e à noite atende os nobres da cidade. Ele nunca
teve a oportunidade de pôr os pés no grande palácio, até o Dr. Heo Jun (Uhm Hyo-sup,
de Shopping King Louie, Doctors) o convocar para realizar uma
sessão de acupuntura no rei. É a grande oportunidade na carreira de Heo Im, que,
no entanto, entra em pânico e foge. Ao ser atingido por uma flecha da guarda
real ele não morre, mas viaja no tempo, indo parar na moderna Seul do século
XXI.
Kim
Ah-joong (Wanted, Punch, Sign, My P.S. Partner) é
a doutora Choi Yun-kyung, cirurgiã cardiotorácica no Hospital Shinhye, em Seul.
Seu avô, Choi Chun-sool (Yoon Joo-sang, de Mrs.
Cop 2), é um médico acupunturista, dono da Clínica Hyeminseo (o nome,
obviamente, é uma homenagem à antiga clínica). No começo, a Dra. Yun-kyung acha
que Heo Im não passa de um louco, ou pior, um golpista, e recusa-se a ouvir sua
estória sobre ter viajado no tempo. Mas o avô de Yun-kyung acaba abrigando Heo
Im em sua clínica, e ela é forçada a conviver com o intruso vestido em trajes
antigos, com seus cabelos longos enrolados no coque típico da época. Heo Im é
uma figura curiosa e simpática, que logo se adapta ao conforto e a tecnologia
da vida moderna. Colado ao Hospital Shinhye está o Hospital Oriental, e seu
diretor, o Dr. Ma Sung-tae (Kim Myung-gon) logo reconhece o talento de Heo Im e
o convida para trabalhar ali. O neto do diretor, o Dr. Yoo Jae-ha (Yoo Min-kyu,
de Queen for 7 Days) não confia nas
habilidades de Heo Im, e quer desmascarar sua verdadeira identidade. Além do
mais, o jovem médico nutre uma paixão antiga pela Dra. Yun-kyung, e sente
ciúmes de sua relação próxima com o exótico Dr. Heo Im.
Deserving of
the Name
deve ser lembrado por revelar a surpreendente veia cômica de Kim Nam-gil,
impagável e absolutamente charmoso no papel do Dr. Heo Im (personagem histórico
real), mas também por proporcionado seu encontro com uma das atrizes mais
talentosas e bonitas de sua geração, Kim Ah-joong. Os atores formam um par romântico
encantador, e nos fazem acreditar que ainda há espaço para as boas estórias de
amor. E, acredite, ainda sobra espaço para o drama fazer uma bela crítica às
desigualdades sociais do país, que se repetem ao longo das gerações.
Circle:
Two Worlds Connected (tvN, 12 episódios)
Ficção
dirigida por Min Jin-ki (SNL Korea, Blue Tower, Gold Tower) e desenvolvida
por uma equipe de roteiristas: Kim Jin-hee, Yoo Hye-mi, Ryoo Moon-sang, e Park
Eun-mi.
Circle é ficção
científica hardcore e, portanto, deve
agradar apenas aos fãs ardorosos do gênero. O drama usa (quase) todos os
arquétipos do gênero, da invasão alienígena, a um futuro distópico e
apocalíptico.
A
estória se divide em duas partes: Parte 1: Beta Project (o presente), e Parte 2:
Brave New World (o futuro, ano 2037). No presente, o jovem universitário Kim
Woo-jin (Yeo Gin-goo, de Reunited Worlds)
procura seu irmão, Kim Beom-gyoon (An Woo-yeon, de Age of Youth 2), que desaparece após alegar
estar sendo perseguido por alienígenas. Na verdade, a paranoia de Beom-gyoon
teve inicio na infância, com o surgimento em suas vidas de uma estranha jovem,
que teria provocado o desaparecimento do pai dos meninos. Antes de desaparecer,
Beom-gyoon aponta Han Jung-yeon (Kong Seung-yeon, de My Only Love Song) como um dos alienígenas que conspira para
destruir a humanidade. Mas ao conhecer de perto a bela Han Jung-yeon, Kim Woo-jin fica
em dúvida se ela é apenas uma estudante normal, ou a vilã que abduziu seu
irmão.
Enquanto
isso, em 2037, os alienígenas passaram pela Terra e, aparentemente, trouxeram
tanto a miséria quanto as inovações tecnológicas. No ‘distrito geral’
semi-abandonado e poluído do planeta vive o detetive de polícia Kim Joon-hyuk (Kim Kang-woo, de Goodbye Mr. Black, Marriage Blue) que
aguarda ansiosamente uma oportunidade de entrar no ‘distrito inteligente’, onde
apenas uma elite privilegiada desfruta da tecnologia do futuro. Só que o
objetivo do policial não é viver nesta redoma de vidro, mas sim investigar os
planos dos alienígenas sobre o destino da humanidade na Terra.
Não sei se o futuro retratado em Circle é kitch por contensão de verbas da produção (o mais provável), ou por
estilo, mas este detalhe não tira o mérito do drama, e, como fã que sou de Kim
Kang-woo, seu personagem divertido foi motivo o bastante para curtir o drama.
Duel
(OCN, 16 episódios)
Bem
que tentei me esforçar para gostar de Duel,
e é duro admitir que Jeong Jae-young, um de meus atores favoritos do cinema,
fez uma péssima escolha (talvez a primeira de sua carreira) ao escolher este
projeto. Duel deveria concorrer com Circle: Two Worlds Connected, como o
grande drama de ficção científica do ano, e, embora nenhum dos dois tenha sido
excepcional, Duel foi a maior
decepção, ao menos para mim.
Duel começa muito
bem, com uma trama repleta de tensão e mistério, mas, infelizmente, o suspense
não se sustenta por muito tempo. Jeong Jae-young não economiza esforços para
retratar fidedignamente o detetive de polícia Jang Deuk-cheon, um homem
simplório, mas um pai dedicado, que vai ao inferno, se for preciso, para salvar
a vida de sua filha.
A
princípio, me incomodou ver um ator relativamente inexperiente como Yang
Se-jong (Temperature of Love) como protagonista, e ainda mais, interpretando dois personagens que
deveriam ser idênticos e ao mesmo tempo o extremo oposto um do outro,
psicologicamente falando. Mas até que o ator não se saiu tão mal no papel dos
irmãos ‘clones’.
Jang
Deuk-cheon se esforça para conciliar a carreira de policial com a de pai viúvo.
Sua filha, Soo-yun, de 11 anos, sofre de uma doença degenerativa, e os custos
de seu tratamento são cada vez maiores. Jang Deuk-cheon se desespera com o
agravamento da doença da filha, mas os médicos lhe devolvem as esperanças ao
sugerirem um tratamento experimental, que pode salvar sua vida. O mistério
começa quando Soo-yun é sequestrada de dentro da ambulância que a levava para a
clínica. O detetive parte numa caçada alucinante ao homem que abduziu sua
filha... Ele consegue capturar o suspeito, um jovem chamado Lee Sung-joon, mas
este nega veementemente ser o autor do sequestro. Juntos eles irão buscar
pistas do verdadeiro criminoso, um homem que é a cópia perfeita de Lee
Sung-joon.
Este
é o primeiro trabalho solo da roteirista Kim Yoon-joo, que já demonstrou sua
preferência pela ficção e aventura. Ela é co-autora de dois grandes sucessos, Queen In-hyun´s Man, e Nine: 9 Times Time Travel, que escreveu
em parceria com Song Jae-jung (W, The Three Musketeers). Talvez lhe falte
um pouco mais de experiência para trabalhar em um gênero tão interessante
quanto complexo como a ficção científica. Não basta ter uma boa ideia, é
preciso ter criatividade para desenvolvê-la.
Manhole
(KBS2, 16 episódios)
Manhole é sobre um
cantor pop chamado Kim Jae-joong que, após estrelar o pior drama da história,
volta no tempo para corrigir o maior erro de sua vida. É claro que estou só
brincando, mas aposto que Kim Jae-joong, nos dois anos em que esteve fora da
mídia, cumprindo o serviço militar obrigatório, sonhou em voltar à TV em um
belo projeto. Infelizmente, não foi o caso, apesar de Manhole ter sido escrito por um roteirista tão bacana como Lee Jae-gon,
autor do drama policial TEN, e da
sequência TEN 2. Depois de ver Manhole (sim, fui uma das duas pessoas
que viu o drama até o fim) a impressão que tive foi de que o problema não foi a
estória em si, mas sua execução, - da direção (Park Man Young (The Vineyard Man), Yoo Young Eun), ao
casting, parece que faltou ‘liga’ ao projeto.
Kim
Jae-joong é Bong Pil, um jovem que mora com os pais em um tranquilo subúrbio de
classe média. Bong Pil diz que quer ser policial, mas estuda há três anos sem
conseguir passar no concurso público. Sua única obsessão é a vizinha de porta, Kang
Soo-jin (UEE), sua amiga e colega de escola de infância. Porém, uma insegurança
profunda impede o rapaz de declarar seu amor por Soo-jin. Cansada de esperar
que Bong Bil amadureça, ela resolve se casar com o farmacêutico Park Jae-hyun (Jang
Mi-kwan). Desesperado, Bong Pil se dá conta de que foi covarde ao evitar tomar
as decisões mais importantes de sua vida. Ao cair dentro de um bueiro,
transformado em um portal interdimensional, Bong-pil volta no tempo, por um
curto período de 24 horas, uma e outra vez, até aprender a abrir seu coração
para Soo-jin.
Apesar
da tentativa de dar um clima leve e cômico à estória, o resultado é pesado e
artificial, e os atores parecem deslocados e estranhamente desconfortáveis em
seus respectivos papeis. Bem que Kim Jae-joong (Triangle) se esforça para transmitir energia a Bong-pil, mas correr
loucamente de um lado para o outro não é o bastante para transformar um
personagem insosso em um grande herói. Não é por nada que o melhor episódio é
aquele em que Bong-pil volta no tempo como um gangster, um perfil energético e
sedutor que combina muito mais com o ator. E o que dizer de UEE (High Society), que nunca foi uma grande atriz,
mas em Manhole parece ter esquecido o
pouco que aprendeu ao longo de sua carreira (sem contar sua fragilidade física
preocupante). A química entre o casal protagonista é tão ruim, que cheguei a
torcer para que Bong-pil ficasse com a amiga Yoon Jin Sook (Jung Hye-sung, de Chief Kim).
Reunited
Worlds (SBS, 20 episódios)
Reunited
Worlds
é um drama romântico cujo tom melodramático, e, por que não, fantasmagórico,
conquistou um público muito restrito. É uma pena, pois o PD Baek Soo-chan e o
roteirista Lee Hee-myung (Rooftop Prince)
foram mais felizes em suas parcerias anteriores, Girl Who Sees Smells, e Beautiful
Gong Shim. Confesso que achei o drama penosamente lento, e tive muita
dificuldade em acreditar no casal de protagonistas, Lee Yeon-hee e Yeo Jin-goo.
Não que eles sejam maus atores, muito pelo contrário, - sou fã do jovem Yeo
Jin-goo, especialmente de seu trabalho no cinema. Por outro lado, acho que há
muita condescendência com Ahn Jae-hyun, e não consigo ver sua evolução como
ator.
Jung
Jung-won (Lee Yeon-hee, de Miss Korea),
31 anos, teve de deixar os estudos e trabalhar duro para pagar uma pesada
dívida de família. Ela trabalha como auxiliar de cozinha no restaurante de
culinária francesa do chef Cha Min-joon (Ahn Jae-hyun, de Blood). Com tantos problemas pessoais e pouco tempo para realizar
seus sonhos de juventude, Jung-won não se dá conta do interesse romântico de
Min-joon por ela. Além do mais, Jung-won nunca superou a morte de seu amor de
adolescência, Sung Hae-sung... até ele aparecer, milagrosamente, à sua porta,
numa noite chuvosa.
Se
Reunited Worlds sofre com o ritmo
irregular, não se pode negar suas boas intenções, e quem curte dramas
familiares certamente irá se emocionar com sua bela mensagem de união fraterna,
e do quão importante é valorizar cada momento de convivência com aqueles que
amamos.
Chicago
Tipewriter (tvN, 16 episódios)
Chicago
Tipewriter
provou que um drama televisivo pode desafiar o intelecto do espectador, sem
deixar de ser divertido, ou emocionante. Infelizmente o drama não gerou o
burburinho esperado, e a tvN produziu mais um cult a ser resgatado daqui a alguns anos...
Han
Se-joon (Yoo Ah-in) é um escritor de bestsellers
que sofre de um repentino bloqueio criativo, que ameaça sua carreira prolífica,
e o deixa a beira da loucura. Daí que surge um auxilio inesperado, embora nada
bem vindo, na figura do misterioso ghostwriter
Yoo Jin-o (Ko Gyung-pyo, de Answer Me 1988).
Um
drama belíssimo, com uma fusão perfeita de romance, fantasia e eventos
históricos, embalados por uma trilha musical de sonho. Se você ainda não assistiu
Chicago Tipewriter, é o melhor
presente de Natal que pode dar a si mesmo! Leia aqui a resenha completa.
The
Best Hit (KBS2, 16 episódios)
Se
alguém acha que o tema ‘viagem no tempo’ está esgotado ainda não viu The Best Hit, que encara o gênero com
humor, irreverência, e uma boa dose de romance. Se falhou espetacularmente com Manhole, a KBS TV ao menos redimiu-se
com esta comédia romântica deliciosa, sobre um cantor pop dos anos noventa que
viaja ao presente, e descobre que o mundo mudou tanto, em tão pouco tempo... The Best Hit foi mais uma oportunidade
para o ator Yoon Si-yoon escancarar todo seu talento cômico, e revelar-se um
dublê muito convincente de ídolo pop. Leia a resenha completa aqui.
While
You Were Sleeping (SBS, 16 episódios)
Olá Sam!
ResponderExcluirAinda falando dos dramas de 2017,quero deixar uma dica aqui, isso se vc não assistiu.
My father is strange! Que drama mais lindo! Tão tocante! Você vai sorrir e se emocionar ao mesmo tempo. E pra falar a verdade quase não assisti quando vi os seus 52 episódios, mas valeu a pena cada minuto e foi bem triste quando acabou.
Embora aqui você fala de filmes e dramas, quero perguntar se você viu um acontecimento desse ano que foi o Taemin dançando e cantando Move. Aquilo é arte e de alguém com uma sensibilidade imensa. Mesmo se você não curte Kpop, vale a pena conferir o trabalho solo do Taemin. Um verdadeiro espetáculo!
Um abraço e obrigada pelo seu trabalho aqui no blog!
Oi monica,
ExcluirSim, também curti muito My Father is Strange (viu a dica no banner do blog? ;)
Não costumo recomendar os dramas longos de fim de semana, pois a maioria das pessoas não tem muita paciência para ver dramas de 50+ episódios... Recomendo a vc My Golden Life, está fazendo o maior sucesso!
E gosto muito de Kpop, obrigada, vou conferir sua sugestão, ok?
bjs
boas festas,
Sam.
Oi Sam...
ResponderExcluirMe junto a colega Mônica e digo:Father foi lindo demais, amei muito. My Golden Life também promete.
Quanto aos dramas citados no post, posso falar de Túnel, Chicago Typewritter e While You Were Sleeping.
Preciso dizer que gostei muito de Túnel, amei Chicago Typewritter e mordi forte a língua com While You Were Sleeping. Esse me pegou desde o primeiro episódio até o final, confesso.Esperava bem menos dele e realmente fui surpreendida.
Sempre passo por aqui para ver as novas resenhas e só decid ver While, depois que li esse post (terminei ontem). Agora já tenho mais alguns a considerar.
Obrigada Sam.
Ótimo final de ano.
Oi Patrícia,
Excluirque bom que vc gostou de While..., foi um drama muito gostoso de assistir, elenco muito querido mesmo...
Fique de olho, pois ainda vou postar a parte 3 dos melhores do ano (mas vai faltar muita coisa, teve tantas estreias boas neste fim de ano).
boas festas,
um ótimo 2018,
Sam.
Adoro as suas lista de melhores do ano, venho sempre conferir , assisti Deserving of the name depois de ler sua resenha e me apaixonei, que maravilha de drama.Vou conferir mais alguns, obrigada.
ResponderExcluirOi Lika,
Excluirque bom que vc gostou de Deserving... drama lindo demais!
abraços,
um ótimo 2018,
Sam.