agosto 02, 2016

Oh Hae Young Again (drama, 2016)



País: Coréia do Sul
Gênero: comédia romântica
Duração: 18 episódios
Produção: tvN

Direção: Song Hyeon-wook
Roteiro: Park Hae-young

Elenco: Seo Hyeon-jin, Eric Moon, Jeon Hye-bin, Lee Jae-yoon, Ye Ji-won, Kim Ji-seok, Kim Mi-kyeong, Lee Han-wie.

Resumo

Park Do-kyung é abandonado pela noiva, Oh Hae-young, no dia de seu casamento. Um ano depois, o destino lhe dará uma nova chance, com outra Oh Hae-young.

Comentário

Park Do-kyung (Eric) é um respeitado engenheiro de som. Sua vida vai muito bem, com sua famosa produtora de áudio, e sua bela noiva, Oh Hae-young (Jeon Hye-bin). No entanto, no dia de seu casamento, Do-kyung é deixado no altar, sem nenhuma explicação. Desesperado, ele tenta encontrar a noiva, mas só fica sabendo que ela partiu subitamente para a Europa. O tempo passa, e ele recebe um email de Hae-young, mas, amargurado, se recusa a ler a mensagem. Cerca de um ano depois, seu melhor amigo Lee Jin-sang (Kim Ji-seok) vem com a notícia bombástica de que Oh Hae-Young está de volta a Seul, e, pior, vai se casar em breve com um empresário chamado Han Tae-jin (Lee Jae-yoon).
 

A inesquecível Oh Hae-young...  Oh Hae-young é uma mulher belíssima, além de ser uma competente consultora do ramo de alimentos. Por isso mesmo, faz todo o sentido que ela tenha se esquecido de Do-kyung, e se apaixonado por outro homem. Mas Do-kyung não consegue controlar sua ira ao se dar conta de que ainda sofre muito com o brusco fim do relacionamento com Hae-young.


A outra Oh Hae-young... Oh Hae-young (Seo Hyeon-jin) é assistente executiva de uma rede de restaurantes em Seul. Ela não construiu uma carreira especialmente brilhante na empresa, mas tem prazer em trabalhar na área de alimentação. E o melhor, está a ponto de se casar com um bonito e bem sucedido empresário, chamado Han Tae-jin. Infelizmente, Hae-young não poderia prever o grande choque que a espera. Um dia antes da boda, seu noivo comunica o desejo de cancelar a cerimônia, com a desculpa de uma suposta falta de compatibilidade do casal. Desesperada, Hae-young pede a Tae-jin que ao menos deixe que ela conte a todos que a decisão de romper foi sua, e não dele. É o único consolo à humilhação alternativa de ter sido abandonada no altar.

Aflito com a possibilidade de rever seu antigo amor, Do-kyung, começa a experimentar estranhas visões, nas quais ele vê uma mulher desconhecida. Acontece que esta mulher está a ponto de surgir e causar uma verdadeira revolução em sua vida... E não é ninguém menos que a “outra” Oh Hae-young.

Assim como uma conjunção complexa de eventos astronômicos pode provocar um raro eclipse, a união abençoada de um grupo de indivíduos pode resultar num projeto artístico de alto nível como Oh Hae Young Again (ou Another Miss Oh). Não que diretor, roteirista ou elenco sejam os mais famosos ou premiados do ramo, mas parece que esta é uma destas ocasiões em que, como diz o ditado, “a união faz a força”. O PD Song Hyeon-wook teve destaque com o sucesso inesperado de um pequeno drama chamado Marriage Not Dating (tvN, 2014), embora tenha conduzido projetos muito mais ‘respeitosos’, como o drama médico Brain (KBS, 2011). O mistério maior talvez esteja no nome da roteirista Park Hae-young, com apenas cinco projetos anteriores no currículo, os mais conhecidos sendo 90 Days, Time to Love, e o novelão I Live in Cheongdam-dong, com absurdos 170 episódios. Só posso imaginar que um drama longo como I Live in Cheongdam-dong tenha dado experiência e agilidade extra para que a roteirista tenha chegado a tão boa forma com Oh Hae Young Again. O mais provável, no entanto, é que a roteirista tenha encontrado o PD perfeito (e vice-versa) como colaborador – situação muito vista entre outros casais de roteirista e diretor.


Mas nada disso teria importância se não fosse por o destino decidir unir o casal protagonista de Oh Hae Young Again, Eric Moon e Seo Hyeon-jin. A mais bela estória de amor não resiste a um par romântico sem química, sem brilho no olhar... Se este drama for lembrado por um único motivo, será pela perfeita harmonia entre o casal protagonista.


Eric (Moon Jeong-Hyeok) tem uma carreira acanhada como ator, mas, como líder do grupo musical Shinhwa é uma celebridade no mundo pop asiático há muitos anos. A fama de cantor pop, ao contrário do que costuma acontecer, parece ter moldado seu caráter de forma muito positiva, e o artista parece saber muito bem que rumo tomar, e não tem pressa alguma de chegar lá. As fãs do Eric ator ficam ansiosas com o tempo que ele tem demorado em aparecer na telinha, mas é muito nítida a vontade dele em proteger seu legado como músico, e não cair em armadilhas fáceis, como foi com o fatídico drama Spy MyeongWol (KBS, 2011). Foram três anos de espera até Eric criar coragem para voltar a atuar, e, afortunadamente, foi com o belo, embora subestimado drama romântico, Discovery of Romance (KBS, 2014). E, finalmente, dois anos depois, chega a consagração, com Oh Hae Young Again. Aos 37 anos, Eric parece ter percorrido um longo, mas frutífero caminho até encontrar-se com Park Do-kyung, o personagem mais desafiador de sua carreira.


Seo Hyeon-jin também teve uma história como cantora pop na adolescência, com o grupo M.I.L.K., mas que durou menos de três anos. Depois disso ela seguiu a carreira de atriz, em musicais, até chegar ao cinema e à TV. E foi nos dramas que a atriz encontrou o verdadeiro sucesso, com dramas os mais variados... De épicos, como Goddess Of Fire Jeongi, The Daughter of the Emperor, ou o mais recente The Three Musketeers, a dramas culinários como Feast of the Gods, e Let´s Eat 2, Seo Hyeon-jin, provou ser, indiscutivelmente, uma das melhores atrizes de sua geração. Sobre Oh Hae-young, podemos dizer que a atriz não apenas interpretou bem o papel, mas simplesmente ‘adonou-se’ do personagem... É difícil imaginar outra atriz na pele da ‘borbulhante’ Oh Hae-young.

Oh Hae Young Again teve um sucesso inesperado e significativo para os padrões da TV a cabo. Mas, para evitar decepções, é bom deixar claro que não é o tipo de drama que agrada ao público médio. Há uma combinação de elementos muito variados: a comédia romântica, o drama fantástico, e um humor escrachado que não deve impressionar o espectador mais sisudo...

A partir daqui me despeço de quem ainda não assistiu o drama, e não deseja ler spoilers...


Oh Hae Young Again é um drama encantador, não apenas pela química fantástica entre os protagonistas... A combinação de fantasia, mistério e romance é o maior atrativo do drama. Eu gostei muito desta comédia romântica, por cumprir com dois elementos essenciais ao gênero: interação constante (e crescente) entre os personagens, e diálogos afiados. A forma mais eficiente de aproximar um par romântico é usar o artifício da moradia compartilhada... Os momentos mais divertidos e delicados do drama estão neste convívio a princípio forçado entre o casal (na verdade entre os dois casais centrais). Oh Hae-young é uma Alice no País das Maravilhas, ao descobrir uma porta secreta em seu novo apartamento, que a coloca frente a frente, não com um coelho, mas com um semi-nu Park Do-kyung... Nada mais surpreendentemente delicioso!

Recentemente li comentários mal humorados de espectadoras que não gostaram da personalidade efusiva de Oh Hae-young e, sinceramente, achei tão engraçado... Não sei se é falso moralismo, ou o costume de ver tantas mulheres recatadas serem retratadas nos dramas asiáticos. Apenas a honestidade crua e a impulsividade de Hae-young puderam romper a barreira emocional que Do-kyung impôs a si mesmo, ao longo da vida. Do-kyung é um homem complicado, e, até o final, guardou muitos segredos pessoais de Hae-young. Mas é tocante o modo como ele tenta revelar-se a ela, mesmo que indiretamente, como nos áudios da infância, ou no passeio ao local da morte estúpida do pai... Hae-young fica tateando no escuro para tentar interpretar os sentimentos de Do-kyung. Por isso que não concordo com as críticas à Hae-young, uma mulher incrivelmente sensível e compreensiva... Quem reagiria como ela ao finalmente ouvir a estória das visões? Eu mandaria internar Do-kyung na mesma hora, hahaha!

Sobre as visões, ou déjà vu, de Do-kyung, prefiro interpretá-las como uma metáfora do desejo intenso, mas suprimido de encontrar a felicidade. Com a morte trágica do pai, e a instabilidade emocional da mãe, Do-kyung torna-se uma pessoa terrivelmente séria e pragmática. Do-kyung não é um homem mau ou insensível, mas seu relacionamento com a primeira Oh Hae-young é confortável, mas carente de paixão. O maior erro da bela Oh Hae-young é, ao se dar conta disso, fugir do noivo, ao invés de tentar conquistar seu amor. Pobre Oh Hae-young, externamente tão perfeita, mas no fundo tão frágil e insegura. É difícil solidarizar-se com ela, tendo como comparação a outra Oh Hae-young, tão doce e sincera. Mas é um alívio não vê-la transformada em uma rival caricata, especialmente porque gosto muito da atriz Jeon Hye-bin (The Joseon Gunman), cuja beleza e simpatia são invejáveis no melhor sentido!


Sobre o noivo de Hae-young, Han Tae-jin (Lee Jae-yoon, de Heartless City), sei que alguns simpatizaram com o personagem, mas sinceramente, não foi o meu caso. Não que ele merecesse ir preso, e ser enganado nos negócios, mas ao mesmo tempo, tudo por que passou foi consequência única e exclusiva de seus atos. No instante em que ele opta por romper com a noiva – da forma mais insensível possível– é apenas um jeito simplista de se livrar de mais um problema. E sua personalidade agressiva, quase assassina, é deplorável.

Quanto aos personagens secundários, a diversão é garantida, especialmente com o show de atuação de Ye Ji-won (Ha Ha Ha, What Happened Last Night, Page Turner), como a tresloucada Park Soo-kyeong, irmã de Do-kyung e chefe carrasca das duas Hae-young. Apesar do apelo cômico, achei Soo-kyeong um personagem comovente, uma mulher incrivelmente solitária e emocionalmente carente. Tive a impressão de que ela não ficaria com Lee Jin-sang (Kim Ji-seok, de Take Off, Unkind Women), e criaria o filho sozinha, mas acho que a roteirista optou por um desfecho mais light – o que acabou valendo para todos os personagens...aí faltou um pouco de coragem e ousadia da produção do drama, mas a decisão não pode ser condenada de todo, já que estamos falando de uma comédia romântica, e não de um melodrama. E não dá para desejar nada menos que um final feliz para personagens tão simpáticos!

Tem gente que gosta de dar um fastforward e só ver os protagonistas, mas para mim, uma boa série deve ter coadjuvantes igualmente interessantes... Se os coadjuvantes de Oh Hae Young Again muitas vezes agem como pacientes psiquiátricos, nos momentos cruciais, vêm com as melhores frases, e os conselhos mais sensíveis. Até mesmo Park Hoon (Heo Jeong-min, de Marriage Not Dating), o irmão imaturo de Do-kyung revela ter um coração de ouro, e uma lealdade adorável à sua família postiça. Seu namoro com a jovem Yoon Ahn-na (Heo Young-ji, ex-membro do grupo Kara) é uma das melhores surpresas do drama.

Se Huh Ji-ya, a mãe de Do-kyung, não vai deixar saudades (uma impagável Nam Ki-ae, de Oh My Venus, W), a participação especial de Lee Pil-mo (Pinocchio) como o pai, foi um dos momentos mais emotivos do drama.

Por falar em familiares, quem rouba a cena é Kim Mi-kyeong (Healer, The Heirs), como Hwang Duk-yi, a mãe obsessivamente protetora de Hae-young. O pacífico pai de Hae-young, Oh Kyeong-soo (Lee Han-wie, de Modern Farmer) bem que tenta controlar os ataques de fúria da esposa (com seu hábito excêntrico de despir-se durante uma discussão), mas com pouco sucesso. A possessividade da mãe de Hae-young é sua forma um tanto brusca, mas enternecedora, de expressar seu amor pela filha. É por personagens como estes que o drama conquistou o coração da audiência.


É provável que Oh Hae Young Again seja o melhor, no gênero comédia romântica, que veremos em 2016... No entanto, quem pode prever o que a tvN poderá nos ofertar logo adiante? Mal posso esperar por uma nova Oh Hae-young!

10 comentários:

  1. Anônimo5:41 PM

    Oi, Sam! Saiu a resenha, êba! \○/

    Eu já surtei tanto com esse drama, e já o comentei tanto, que nem sei mais o que falar hehe Mas, concordo com td! Pra mim, ainda é o querido de 2016 e dificilmente algum vai desbancar, seja qual for o gênero - porque, no fim das contas, meu coração é um vendido pros (ótimos) romances. :)

    Na verdade, permite-me discordar apenas em um ponto? Não achei deplorável a atitude do Tae Jin. Não achei louvável, obviamente, porém achei bastante compreensível. E não vamos esquecer que quem deu o primeiro passo de violência foi o próprio Do Kyung. Assim que o Tae Jin retorna, DK o segue, de carro, e bate com tudo na traseira do carro do Tae Jin. E dá o primeiro soco. E, então, fala "pronto, agora é com vc". Bom, não exatamente assim, mas essa foi a ideia. Sim, o Tae Jin vai se consumindo por um ódio crescente e cada vez mais latente, porém assim como a personagem da ~bela Oh Hae Young, ele teve sua redenção ao final. Achei um personagem bastante sofrido, talvez a maior vítima do drama, pra mim, tenha sido ele. E a cena final do ep17 me deixou em só arrepios! Achei tão... intensa, no bom sentido. Pode me julgar haha :)

    Confesso que também não concordo com as críticas a nossa Oh Hae Young. E nem vou me delongar nesse ponto, porque cada um tem seu ponto de vista. Eu prefiro muito mais uma mocinha com falhas,porém real a uma "mosca-morta", toda perfeitinha... Essas tendem a me dar sono. E também não imagino outra atriz para o papel! Aliás, não imagino outro elenco, outra equipe, outra emissora. Tudo se encaixou perfeitamente e funcionou muito bem.

    Ah! Também torci pra Isadora criar o bebê solteira, porém com o apoio do pai. Faltou mesmo coragem nesse plot, talvez o único ponto negativo pra mim - que no final, ainda foi positivo haha Achei meio nada a ver ela impor pro pai "ou fica comigo ou eu vou criar longe". Mas, ok. Os dois me convenceram nos últimos segundos que tinham uma interação sincera.

    Nossa, e eu falei que não teria mais o que comentar. E olha eu aqui, matracando tudo de novo. Culpa desse drama maravilhoso, que foi um desfile de entrega de sentimentos, tanto os bons quanto os ruins, do começo ao fim. Por mais trama e personagens como esses!

    Adorei a resenha, como sempre :D Mesmo quando temos opiniões diferentes, é bom termos outras visões. Não é? ;)

    Fico por aqui. Até a próxima!

    AnônimA :)

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    1. Oi AnônimA,
      sabia que você seria a primeira a deixar seu comentário aqui, rerê!

      Que drama bom né? Daqueles que dá uma espécie de ressaca quando acaba... Já estou pensando quando o Eric irá voltar, espero que não demore tanto dessa vez!

      Concordo contigo, é bom ouvir (ou ler) opiniões variadas sobre um mesmo tema... Eu pessoalmente gosto muito de ler a seção de comentários em outros blogs, para ter uma ideia sobre o que o povo está pensando dos dramas, ou filmes. Não sendo um comentário ofensivo, sempre é bem vindo, não é mesmo?

      Espero que venham mais surpresas boas este ano, para podermos debater acaloradamente, e mais que tudo, compartilhar nossa paixão pelos dramas coreanos.

      até breve, espero,
      Sam.

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    2. Heheh eu sou a matraca dos blogs alheios. Eu adoro ler não só as resenhas, mas os comentários. Muito por isso que já disse, às vezes percebemos nas opiniões contrárias algo que sozinhas não teríamos percebido, ou não daquela maneira, ao menos. Aproveito o gancho para: Patrícia, adorei seu comentário!

      Ainda sobre Tae Jin, o que eu achei sensacional foi a capacidade dos roteiristas e autores de transformarem a vítima (na minha visão) em antagonista, e o antagonista em potencial no mocinho. Talvez só eu tenha interpretado assim, mas pra mim foi uma das grandes sacadas.

      Bom, eu sou suspeitíssima pra falar (ainda mais) de Another Oh Hae Young. Peguei-me completamente envolvida por tudo, virou um drama mais que querido, entrou pro meu top-top. Nunca pensei sofrer tanto por uma cena repetida em praticamente tds os eps, um suspense declarado e, ao mesmo tempo, uma surpresa e novas "teorias" a cada repetição. Foi realmente incrível. Gostaria de ter o dom das palavras, mas acabo me expressando assim, toda embolada haha

      Também estou no aguardo do retorno do Sr. Mun, o quanto antes! Sua atuação foi um frescor, deixou todo meu lado de ~fangirl, achei de uma naturalidade tão grande.. e como comentei no tt, apenas a voz embargada dele já passava toda a emoção necessária. Virei fã dele! Conheço o Shinhwa, já vi entrevistas e achei todos muito simpáticos e divertidos. Acho que é bem isso que vc falou, um grupo que exala maturidade - e não à toa, não é? Haha :) Mas, confesso que prefiro o Eric ator ao Eric integrante de ~boyband. Não consegui levar muito a sério aqueles homens rebolando e sensualizando. Desculpem!

      AnônimA :)

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    3. Anônima pensa como eu, que pensa como a Sam, que pensa como nós...KKKKKK.
      Tive pena de Tae Jin e inicialmente achei ele e Hae Young perfeitos juntos, apesar das poucas cenas e fiquei triste depois quando soube o motivo(torpe digamos assim) para ele terminar com ela.Em alguns momentos desejei que ele tivesse sido mais corajoso e nossa...menos lindo!!!
      Achava que se Hae Young ficasse com ele teria sofrido menos.Mas ai o Do Kyung começou a mudar e bagunçou todos os meus pensamentos...
      As críticas feitas a Hae Young me incomodaram um pouco ,mas eu particularmente gostei muito dela,com toda sua irreverência e destermor e muito amor também.
      Bom, é isso.
      Que venham mais mocinhas loucas para nos deleitarmos certo?Amei muito Hae Young.
      Partindo para Beautiful Gong Shim agora.
      Abraço.

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  2. Oi Sam.
    Estou realmente feliz em ler
    essa resenha. Finalizei esse drama há uns dez dias e fiquei me perguntando se tinha alguém que havia gostado dele pelos mesmos motivos que eu e olha ai sua resenha transformando meus pensamentos em palavras.
    Confesso a você que ultimamente tenho tido dificuldades em encontrar dramas que realmente me agradem em sua totalidade. Another Miss Oh Hae para mim foi um presente.
    Não conhecia o Eric e nem Seo Hyeon e que bela surpresa tive com a atuação e química desses de dois juntos.Tão naturais e convincentes que pareciam até namorados desde sempre.
    Meu surto nesse drama foi pela protagonista nada tradicional,muito diferente das mocinhas recatadas e contidas que estamos cansados de ver em 99% dos dramas.Hae Young me conquistou com seus modos espontâneos e irreverentes e com sua imensa coragem de correr atrás do seu amor sem medo de ser taxada de ridícula e lamentável.Aliás nas redes sociais alguns comentários me incomodaram sabe?As pessoas achando Hae Young uma protagonista sem amor -próprio e autoestima me fez pensar em como muitos vivem em um mundo totalmente fantasioso e cor-de-rosa .Acredito que toda mulher em algum momento da vida ,pelo menos uma vez se apaixonou e correu(e muito) atrás do seu homem, sem ligar muito para convenções e tantas outras coisas inúteis nesse momento.
    Quem mais poderia quebrar a redoma de aço que Do Kyung contruiu em torno de si depois da decepção com a outra Hae Young,a não ser uma mulher totalmente detesmida e sem medo de ser julgada por suas atitudes?
    Amei o fato da Hae Young "bonita" não ser o foco do triângulo amoroso.Confesso que achei que ela fosse ser o centro de tudo e como me apaixonei pelo desenvolvimento da personagem da "outra Hae Young" que cresceu de um jeito tão gostoso e me fez torcer muito por um final feliz.E No final a Hae Young bonita ficou meio que escondida no meio da genialidade e carisma da outra. Como não amá-la com toda sua doce loucura???
    Do Kyung no começo me assustou com toda sua seriedade e carranca,mas que coisa mais linda esse homem quando sorria e quando divagava sobre a outra mulher...Nossa!!!
    Sinceramente fico até perdida em deixar um comentário coerente sobre esse drama, por que foram tantos fatores favoráveis e tantos personagens cativantes que acabo me sentindo injusta em não citar todos.
    Mas de uma forma mais objetiva posso dizer que a história me conquistou por ter uma carga de realidade mais pesada,com personagens reais cheios de defeitos, com atitudes por vezes chocantes,sem máscaras e sem enfeites.A poesia contida nas visões e Do Kyung, as cenas de comédia mescladas as cenas de drama, as lições de amizade, o
    amor
    de família( o que foi essa mãe passional á décima potência, hein?),mas principalmente o foco na história de amor totalmente inviável entre um homem e uma mulher com traumas e feridas mal curadas sinceramente me deixaram muito envolvida e pela primeira vez em um bom tempo querendo pelo menos um episódio extra para me deleitar um pouco mais com tanta fofura, tanta graça, tanto amor...
    A irmã de Do Kyung merecia uma história só pra ela, por que francamente que barra hein?Ser mãe com mais de 40,sendo solteira e tendo como pai da criança um indivíduo totalmente problemático, vamos combinar,não é fácil.E eu nem citei o fato de que tudo isso se passa na Coréia, que é muito conservadora ainda.
    Bom, acho que é isso.Another Miss Oh Hae foi um drama que acariciou deliciosamente minha alma.Gostei d cada pedacinho e por conta dele já finalizei mais dois dramas com Eric, que foram Discovery Of Love e Que Sera,Sera.Vale ressaltar aqui ambos excelentes dramas com um toque acentuado de realidade e bastante sofrência.
    Espero que futuramente possamos ver mais dramas assim, voltados para a vida real e nem por isso menos doces e românticos.Afinal quem não surtou loucamente com Do Kyung e Hae Young apaixonados,que por favor fale....Muito amor,OMG!!!

    Obrigada Sam por sua resenha e pela foto do meu atual divo Seo In Guk, lá no topo.Lindo!!!
    Desculpe a desordem do comentário,foi o que saiu.
    Beijos.

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    Respostas
    1. Patrícia,
      sinto que compartilhamos 100% das mesmas emoções com este drama...E o que seria de uma estória tão maravilhosa (e dolorosamente real) de amor, se não fosse por atores tão incríveis, não é mesmo?

      Não sei se cheguei a falar muito sobre a direção (e fotografia) do drama, mas penso que também teve um papel fundamental no resultado final do mesmo. O PD foi muito engenhoso, com cenas tão espetaculares, como a do salto de Hae-young nos braços de Do-kyung, e uma condução tão sensível do elenco... Acho que não dá para pedir nada mais perfeito.

      Ah, sobre Seo In Guk, saiba que até minha mãe anda vidrada nele, ela está adorando 38 Task Force, e eu também, é claro! E estou muito curiosa com seu novo drama, Shopping King Louie, imagino que você também esteja?!

      bjs,
      Sam.

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    2. Oi Sam.
      Realmente a cena do salto foi surreal e o jeito que ele larga tudo para amparar ela nos braços foi muito lindo. Posso citar aqui a cena do encontro no hospital quando ele percebe que ela está se aproximando dele através do som feito pelas sandálias no chão...OMG!!!
      Quanto a Seo In Guk, confesso que torci o nariz algumas vezes para ele por ser muito novo e por não conhecer seu trabalho. Vê-lo em Master Sun despertou minha curiosidade e assim acabei indo ver King Of High School e agora estou toda boba depois de ver I Remember You e estar acompanhando SQUAD 38.
      Não sei exatamente até onde a mídia fala a verdade mas li um pouco sobre a história dele e fiquei imaginando quanta perseverança ele teve para ser rejeitado várias vezes e ainda assim não desistir ,apesar de ser de família humilde e ter tantos outros fatores contra. Que bom que ele não parou ,certo? Iriamos deixar de ter diante de nossos olhos um belo ator com uma interpretação que só melhora a cada trabalho e um cantor maravilhoso(como canta esse menino!!!).
      Resumindo tudo: amo muito Seo In Guk .Não sabia sobre o novo drama. Mais um para me fazer surtar...

      Aproveitando a leva de dramas com protagonistas nada convencionais, comecei a ver ontem Beautiful Gong Shim que tem sido muito elogiado pela atuação muito digna de Nam Goong Min.Vamos ver se é mesmo.Passo aqui depois pra dizer.
      Novamente obrigada por seu trabalho tão bom.
      Beijo.

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    3. Oi Patrícia,
      sobre Beautiful Gong Shim, é um drama muito divertido, gostei bastante! Mas, sinceramente, se não fosse pela atuação fora de série do Nam Goong Min, o drama não seria tão bom, pois o roteiro é bem fraquinho, muito convencional mesmo. Mas o protagonista não só salvou como deu um UP num drama que poderia ter passado desapercebido.

      Nos conte depois o que achou de Gong Shim, ok?
      bjs,
      Sam.

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  3. Adorei Another Miss Oh nos mínimos detalhes, que drama LINDO!

    Eu realmente tenho um fraco terrível por protagonistas loucas e atrevidas. Hyeon-jin, Sol (discovery of Love) e a Joo Jang-Mi (Marriage not dating) são as minhas personagens femininas favoritas. Eu simplesmente detesto protagonistas inocentes, as que esperam, as bobas, as que seguem cegamente a liderança masculina (meu ultimo caso de ódio foi Cheese in trap, aliás, esse drama é trap mesmo - piada horrível hahaha).

    Another Miss Oh foi uma delícia de assistir. Lembro que combinava com a amiga de assistir junto e comentando pelo WhatsApp, perdi as contas de quantas vezes fiquei sem ar de tanto rir ou quando o coração ficava apertado com Do Kyung sempre se segurando quando ele queria era correr, literalmente, pra Hae Young. Uma das minhas cenas favoritas é quando ele pede para ela voltar pra casa e ela diz que só vai se ele disser que sente a sua falta. No final ele sai correndo desesperado pra depois ter seus sentimentos reorganizados quando é parado pelos ciclistas. É sério, a tvN me faz suspirar!

    Uma das coisas faladas pela Hae Young foi que ela iria amar até onde pudesse, que ela ia amar até quebrar a cara mesmo e que não há constrangimento no amor. Cara, isso é um ensinamento pra você levar pra vida! Dia desses eu estava lendo um texto que falava mais ou menos sobre isso. Que nossa atual geração joga um jogo invisível de quem se importa menos, você tem que deixar a outra pessoa esperando por você enquanto isso você tá perdendo a oportunidade de estar bem com alguém mas permanece na gerra do "só falo se ela falar" "só ligo se ele ligar" "vou responder depois de X horas". Na verdade eu acho que isso sempre existiu, mas foi potencializado pelas pelo imediatismo das redes sociais. Ou seja, ame muito, enquanto for possível. Não perca tempo.

    Sobre as visões do Do Kyung a minha interpretação pessoal foi que simplesmente era o destino corrigindo um erro de percurso na vida do Do Kyung. Como se o destino estivesse jogando ele pra Oh Hae Young certa.

    Sobre as algumas coisas que você falou:

    Também prefiro secundários que dêem vida a trama e não apenas sirvam de escada para os protagonistas, gosto quando eles são tão importantes quanto e tem a sua própria história.

    Os pais da Hae Young, apenas <3
    Park Hoon e Anna <3 <3 <3
    Ji Sang e Soo Kyung, me rendeu muitas risadas. Gostaria que em algum momento mostrasse algum flashback do Ji Sang adolescente tendo yma quedinha pela Soo Kyung adulta. Mas adorei o final deles. Soo Kyung era alguém que eu não esperava ser tão cativante.
    Os funcionários do Do Kyung era ótimos.

    Bela Oh Hae Young e Tae Jin, no fundo, no fundo, tive pena. Mas enfim.

    Ah, quase esqueço de comentar a impagável cameo com o ator de Marriage e a MESMA música.

    Another Miss Oh vai deixar saudade. <3

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    Respostas
    1. Disse tudo, Luppi!

      Também achei incrível a coragem da Hae-young de não ter vergonha de amar, e de demonstrar seus sentimentos... pena que na vida real não seja tão fácil adotar esta postura. O medo de ser magoado é instintivo...

      Sobre as novas gerações, estas tem suas qualidades, mas coisas absurdas como preferir ficar na internet do que sair e namorar... é preocupante.

      Ainda bem que chegou o pokemon para acabar com nossos problemas, rarará!

      bjs,
      Sam.

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