maio 31, 2012

Sign (Episódio 9)


Recap (spoilers!)

No episódio anterior nossos heróis desfrutaram de muitas aventuras no Japão, e voltaram para casa mais uma vez determinados a solucionar o caso do assassinato do cantor Seo Yoon-hyung.


Enquanto isso, o detetetive de polícia Choi I-han está investigando o assassinato de um bandido, no qual estaria envolvido um soldado estrangeiro. Ao procurar a Dra. Go Da-kyeong para ajudá-lo, ele acaba descobrindo que ela guardou ilegalmente uma prova do antigo caso Seo Yoon-hyung. Ela conta ao detetive que viu a suspeita da morte do cantor quando estava em Hiroshima. Ele confessa que já desconfiava do envolvimento da jovem no crime, mas adverte Da-kyeong sobre as dificuldades de persistir num caso que já foi encerrado pela justiça.


De volta ao SNF, o Dr. Yoon Ji-hoon fica sabendo por seu assistente, Joo In-hyuk, das novas tramoias do diretor Dr. Lee Myeong-han para fraudar o resultado de mais uma autópsia. Revoltado, ele resolve investigar o caso por conta própria.


Na cena do crime, ele dá de cara com a promotora Jeong Woo-ji. A princípio ele recusa a ajuda dela, desconfiando de suas intenções, mas a promotora deixa claro que deseja muito poder se redimir dos erros passados.


Sendo assim, juntos, eles começam a examinar o local, na tentativa de encontrar provas escondidas ou disfarçadas. A quantidade de rastros de sangue na cena torna a tarefa um verdadeiro quebra-cabeças.


Em outra parte da cidade, no morgue de um hospital, o detetive Choi I-han e Da-kyeong descobrem que a única testemunha ocular do suposto crime das gangues está morta.


O detetive superior de Choi I-han recebe uma ligação do promotor responsável pelo caso, ordenando que o corpo seja levado embora, sem autópsia.


Surpresa e indignada, Da-kyeong liga imediatamente para o Dr. Yoon, para informá-lo da situação. Numa manobra arriscada, ela resolve se trancar sozinha na sala com o corpo, e realizar uma autópsia de emergência.


Seguindo as orientações do Dr. Yoon ao telefone, ela consegue encontrar a bala que matou o bandido, um projétil diferente do mostrado como prova na morte do outro membro da mesma gangue.


Como resultado da ação irregular da Dra. Go Da-kyeong, vão todos parar na delegacia de polícia. O promotor responsável pelo caso rechaça o resultado da autópsia ilegal, e promete punir duramente a jovem médica.


Na sede do SNF, o advogado do senador Kang Joon-hyuk pressiona o Dr. Lee Myeong-han para que não permita que o Dr. Yoon tente estragar novamente os seus planos. O diretor do SNF afirma que não há com o que se preocupar, pois ele alterou a cena do crime, de modo que todas as evidências reais foram perdidas.

"Não olhe agora, mas tem um esqueleto atrás de você"

De volta ao SNF, Da-kyeong é chamada pelo Dr. Lee Myeong-han, que anuncia a sua demissão do instituto, bem como de sua perda da licença de médica legista.


Da-kyeong, é claro, fica arrasada, mas diz ao Dr. Yoon que não se arrepende do que fez. Ela confia na capacidade dele para resolver o caso e conseguir que ela volte a trabalhar no SNF, muito em breve. O Dr. Yoon sente o peso da responsabilidade...


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Observação importante: "Esse não é um site do tipo 'fansub'. Todas as legendas traduzidas por esse blog foram feitas para consumo pessoal (para encaminhar a amigos e familiares) e são divulgadas aqui como cortesia. Portanto, não serão aceitos pedidos (de títulos de dramas ou filmes), sugestões (de formato de vídeo, etc.) ou reclamações (sobre atrasos, formato de arquivos, etc.). Por favor, peço a sua consideração e respeito, pois muitas horas de lazer e descanso são perdidas na realização dessas traduções.

maio 30, 2012

Casamento (versus) Romance


Ao assistir os primeiros episódios do drama Can´t Lose (2011), comecei a me lembrar de muitos filmes e dramas coreanos que versam sobre a questão matrimonial. Ilusões de amor que se transformam em grandes decepções... certamente um tema de interesse universal.

E sabe o que é melhor do que ler um livro maçante de autoajuda sobre o porquê das mulheres serem de um planeta e os homens de outro? Ver um bom drama ou filme coreano sobre o assunto. Esse gancho serve bem para indicar algumas estórias que vale a pena revisitar.


Can´t Lose, para começar, é um ótimo manual de etiqueta (ou mais bem dizendo, da falta dela) da vida de casados. Se o belo casal Lee Eun-jae e Yeon Hyeong-woo se apaixona à primeira vista e une-se nos ‘laços sagrados do matrimônio’ com apenas um mês de namoro... Bem, exatamente um ano depois, os problemas da vida real se sobrepõem ao sonho cor-de-rosa. Suas brigas homéricas nos fazem morrer de rir a princípio, mas não por muito tempo. As verdadeiras regras do amor não vêm escritas em figurinhas colecionáveis. Amar é bem mais complicado que isso...



...Foi o que também percebeu outro casal, Seong Tae e Ju-yeon, no filme The Worst Man of My Life. Mais um caso a ser analisado, sobre as vantagens e desvantagens de casar-se por impulso. Amigos há anos, Seong Tae e Ju-yeon resolvem subir ao altar após passarem a noite juntos, como consequência de uma bebedeira. No entanto, sua escolha logo se transforma em um grande dilema, quando aqueles que seriam os verdadeiros amores de suas vidas, resolvem aparecer ao mesmo tempo. É como se o destino estivesse debochando dos dois... Mas quem disse que para ser feliz basta seguir o caminho mais curto? Uma comédia das mais agridoces, que todo futuro casal deveria ser obrigado a assistir, antes de dar o ‘sim’.



Uma visão bem mais cínica (e crítica) sobre o conservadorismo da sociedade coreana está no filme A Good Day To Have an Affair. Duas mulheres, ambas frustradas no casamento, levam os respectivos amantes a um motel. Ao fugirem de uma batida policial, elas acabam encontrando uma na outra um apoio para confrontar a opressão dos maridos, e resgatar o direito de serem felizes. Simpatizamos e nos emocionamos com as personagens Dewdrop e Tweetie, porque elas nos mostram que até mesmo as pessoas casadas podem ser incrivelmente solitárias.




Voltando ao mundo dos dramas, não há como esquecer de Jeong Da-jeong, o personagem que dá sentido ao título do drama The Woman Who Still Wants to Marry. Ela é aquela mulher que ainda quer se casar… Apesar das constantes decepções amorosas, apesar de ser bem sucedida profissionalmente, apesar dos conselhos das amigas, ela não desiste da ideia de casar-se. Ela se utiliza dos métodos mais bizarros e divertidos – consultas com xamãs e monges budistas, entre outros – para encontrar sua cara metade. E quando finalmente seu objetivo é alcançado, ela se casa com um médico e… Vive feliz para sempre? Mais uma vez, todos aquelas ideias de felicidade instantânea que as pessoas tem (mas principalmente as mulheres, devemos admitir) sobre o casamento, nem sempre se concretizam. A primeira lição que nossa heroína Da-jeong aprende é: casar-se com alguém, é casar com toda a sua família (e amigos, às vezes). Todos sabem disso, mas porque esse fator continua sendo a ruína de tantos casamentos? Um caso a se pensar, não?


Can´t Lose (drama, 2011)
Episódios: 18
Elenco: Yoon Sang-hyeong, Choi Ji-woo.


The Worst Man of My Life (ou The Worst Guy Ever)
Filme, 2007
Elenco: Tak Jae-hoon, Yeom Jeong-ah.


A Good Day To Have an Affair (filme, 2007)
Kim Hye-soo, Lee Min-ki, Yoon Jin-seo, Lee Jong-hyuk.


The Woman Who Still Wants to Marry (drama, 2010)
Episódios: 16
Elenco: Park Jin-hee, EomJi-won, Wang Bit-na, Kim Beom, Choi Cheol-ho.

maio 25, 2012

The Client (filme, 2011)


País: Coréia do Sul
Duração: 123 min.
Gênero: Policial, Suspense

Direção: Sohn Young-sung
Roteiro: Sohn Young-sung, Lee Choon-hyeong

Elenco: Ha Jeong-woo, Park Hee Soon, Jang Hyeok, Seong Dong-il, Kim Seong-ryeong, Jeong Won-joong, Park Hyeok-kwon.

Resumo

Um advogado, mais conhecido por defender celebridades, assume um caso de assassinato que despertou grande interesse de público e mídia. Seu cliente é um homem acusado de matar cruelmente a própria mulher. A ausência de um corpo e de evidências contra, ou a favor do acusado, fazem do crime um quebra-cabeças difícil de resolver.

Comentário

The Client é cinema clássico de tribunais, sem grandes firulas, mas nem por isso menos interessante. Se não inova no gênero, ao menos não faz feio ao montar uma trama que traz um suspense crescente, com personagens muito bem caracterizados. Aliás, é interessante ler a entrevista (abaixo) com o diretor do filme, que esclarece muito do processo de criação do roteiro, e da liberdade (coisa rara) que foi dada ao ator principal para desenvolver seu personagem, dando a ele uma ‘cara’ muito particular e humana.

O advogado Kang Seong-hee (Ha Jeong-woo) é um ‘bon vivant’, acostumado a defender casos pouco complicados, como os envolvendo escândalos de celebridades. Mas ele ainda guarda a fama de profissional brilhante, dos tempos em que atuou do outro lado da cerca, como promotor de justiça. É por isso que ele é procurado para atuar como defensor em um caso dos mais complexos, de um homem acusado de matar a própria esposa. A princípio, Kang tenta usar dos artifícios a que está acostumado, ou seja, muito charme e pouca ação. Mas quando Kang se depara com uma promotoria e policiais dispostos a tudo para condenar seu cliente, ele se dá conta de que vai ter de voltar à antiga forma para salvá-lo da condenação. O cliente em questão, Han Cheol-min (Jang Hyeok) é um sujeito enigmático, depressivo, o que dificulta ainda mais o trabalho de Kang. Já o promotor público, Ahn Min-ho (Park Hee Soon), rival declarado do advogado Kang desde os tempos de colegas na promotoria, está disposto a tudo, incluído manobras pouco éticas para condenar Han, e de quebra, desmoralizar Kang.

Acima de tudo, The Client é um embate de mentes, e a tarefa principal dos personagens é dialogar e, principalmente, observar. Nós observamos os personagens tentando adivinhar o que eles estão pensando, enquanto eles fazem o mesmo, entre eles. É um jogo de gato-e-rato, e o divertido é que todos os participantes dessa trama se surpreendem em igual medida.

É um prazer ver o grande ídolo da TV coreana Jang Hyeok fazendo cinema, o que tem sido relativamente raro, já que ele está sempre ocupadíssimo entre um projeto televisivo e outro. Mas seu papel é praticamente secundário. Interessante ele aceitar esse papel ‘menor’, embora seja totalmente compreensível (para quem assiste o filme) a escolha dele para interpretar o suspeito de homicídio, Han Cheol-min.

Outro ator que admiro muito é Park Hee Soon, cuja carreira cinematográfica vem se solidificando aos poucos, em papéis cada vez mais destacados. Ele me lembra muito o estilo discreto mas carismático do ator Jeong Jae-yeong.

Agora, não dá para negar que o sempre surpreendente Ha Jeong-woo domina o filme do começo ao fim. Não adianta, o homem é um astro. É só ler o que o diretor Sohn Young-sung comenta sobre o modo como Ha mergulha de cabeça na criação do personagem. Admiro os atores que se preocupam em pesquisar e pensar profundamente sobre o seu papel.


Ha Jeong-woo, ator (1979): Love Fiction (2011), Nameless Gangster (2011), The Yellow Sea (2010), Take Off (2008), The Chaser (2008- DVD Brasil).

Park Hee Soon, ator (1970): The Scent (2012), BA:BO (2008), Seven Days (2007), Antarctic Journal (2004).

Jang Hyeok, ator (1976): Deep-rooted Tree (drama, 2011), Midas (drama, 2011), Chuno (drama, 2010), Maybe (filme, 2009)

Entrevista com Sohn Young-sung, diretor de cinema:

Clique abaixo para ler...

maio 23, 2012

Sign (Episódio 8)


Recap (spoilers!)

O Dr. Yoon Ji-hoon e a Dra. Go Da-kyeong estão em Hiroshima, Japão, para investigar a descoberta de uma ossada antiga, que pode ser de um cidadão coreano. Sem autorização para ver o cadáver, eles resolvem entrar escondidos no laboratório da universidade, mas são pegos em flagrante.


Por sorte, a pessoa responsável pela pesquisa da ossada é uma antiga conhecida do Dr. Yoon, a Dra. Shikano Reiko. Ela garante que irá deixá-los participarem da investigação sobre a ossada misteriosa.


Enquanto isso, na casa de Choi I-han, a promotora Jeong Woo-ji enfrenta uma ‘saia-justa’ ao descobrir que o pai do policial é simplesmente o Chefe da Promotoria Choi, ou seja, o chefe dela. Sem o filho ouvir, o chefe Choi questiona o tipo de relacionamento dela com o filho, e ela sai correndo, magoada com o suposto preconceito do velho.


O Dr. Yoon e Da-kyeong ficam sabendo que a ossada encontrada em Hiroshima deve ser de uma jovem coreana, que morou ali na época da Segunda Guerra Mundial. Eles vão até uma caverna à beira-mar, onde o corpo foi encontrado, para tentar achar mais pistas sobre a identidade desta pessoa.


Em Seul, no Serviço Nacional Forense (SNF), os colegas do Dr. Yoon discutem o caso da autópsia do membro de uma gangue, que foi assassinado a tiros. Joo In-hyuk estranha que um bandido qualquer tivesse uma mira tão precisa a ponto de atirar como somente um soldado de elite o faria.


Os nossos investigadores do SNF, em missão especial no Japão, encontram mais uma pista que os leva ao diretor de uma escola que costumava receber alunos coreanos por volta dos anos 40. Através de uma foto desbotada de um antigo documento, ele reconhece aquela que pode ter sido uma jovem coreana que ele conheceu há muitos anos, naquela mesma escola. Só que ele não consegue lembrar-se do nome dela, ou que destino ela teve.


Para tentar aclarar a mente do velho diretor, eles o levam até a caverna à beira-mar onde ela foi encontrada. Ali, finalmente ele se lembra de tê-la defendido em uma ocasião, da perseguição de colegas que a maltratavam por ela ser portadora de tuberculose (uma doença sem cura na época). Quando o diretor, na época apenas um jovem, foi convocado para ir à guerra, a jovem coreana ia até o penhasco ao lado da caverna, para tentar avistar o navio que traria a salvor de volta. Ali, solitária, ela acabou sucumbindo à doença...


Agora que a promotora Jeong sabe que o detetive Choi é filho de seu chefe, passa a tratá-lo com toda a consideração – e ele se aproveita disso. Juntos, os dois saem a caça de um membro de uma gangue, antigo conhecido do detetive Choi. Capturado, o bandido conta que, embora estivesse envolvido no caso do tiroteio entre gangues, na verdade ele e seu colega são vítimas de uma farsa da polícia e promotoria. E o pior... que o verdadeiro assassino é um soldado do exército norte-americano.


Passeando por um templo, no Japão, o Dr. Yoon tem lembranças agridoces do passado, quando esteve ali com sua noiva na época, a promotora Jeong....


...Sabendo da estória por uma fofoquinha da Dra. Reiko, Da-kyeong aconselha o Dr. Yoon a esquecer-se do passado e seguir em frente, para não se magoar mais.


O detetive de polícia Choi quer investigar a fundo o caso do suposto tiroteio entre gangues, e pressiona a promotora Jeong para que o ajude. Ela fica preocupada com as implicações políticas do caso – e em por em arrisco mais uma vez seu futuro profissional.


Em Hiroshima, o Dr. Yoon e a Dra. Da-kyeong se reúnem com a Dra. Reiko para um jantar de despedida. Eis que aparece uma conhecida da Dra. Reiko, uma jovem coreana que estava estudando ali, mas que também está de volta para a Coréia. Quando a tal jovem se despede e vai embora, Da-kyeong tem um ‘flash’ de memória e a reconhece como a mulher que aparece nos vídeos da cena do crime do cantor Seo Yoon-hyung.


Eles correm pelas ruas atrás dela, mas é tarde demais... a jovem desapareceu. Determinado, o Dr. Yoon promete nunca esquecer-se do caso e continuar a investigá-lo até chegar à verdade sobre a morte de Seo Yoon-hyung.


De volta à Seul, e ao seu posto de médico legista do SNF, o Dr. Yoon faz questão de procurar o diretor do instituto, o Dr. Lee Myeong-han e alertá-lo de que estará de olho em possíveis irregularidades que esse venha a cometer. A briga apenas começou...


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maio 18, 2012

Righteous Ties (filme, 2006)


País: Coréia do Sul
Gênero: Ação, drama
Duração: 126 min.
Produção: CJ Entertainment

Direção e Roteiro: Jang Jin

Elenco: Jeong Jae-yeong, Jeong Joon-ho, Ryoo Seung-yong, Min Ji-hwan, Lee Moon-soo, Joo Jin-mo-I, Lee Sang-hoon-I, Jang Young-nam.

Resumo

Um excêntrico, mas fiel soldado da máfia, Chi-sung é mandado para a prisão por tentativa de homicídio. Mas quando seus pais são atacados por um líder mafioso rival, e seu chefe não faz nada a respeito, ele se dá conta que uma década de cega lealdade à gangue foi vã. Determinado a confrontar seu próprio chefe, ele tenta encontrar um meio de fugir do presídio com seus colegas de cela. Enquanto isso, seu amigo de infância, Joo-joong, tem a tarefa ingrata de impedir o plano de vingança de Chi-sung.

Comentário

Quem conhece um pouquinho de cinema coreano certamente já assistiu pelo menos uma das muitas obras de sucesso do jovem diretor e roteirista Jang Jin (1971), um dos responsáveis pelo renascimento da sétima arte no seu país na década de noventa. Sua sólida formação como teatrólogo trouxe para o cinema o talento especial para escrever diálogos realistas e ao mesmo tempo repletos de humor e fina ironia. É um diretor que se dedica com carinho a fazer seus atores brilharem. Um de seus atores favoritos (o meu também!), desde os tempos do clássico Guns and Talks (2001), é Jeong Jae-yeong, com o qual já repartiu parceria em filmes como Someone Special (2004), The Big Scene (2005), Welcome to Dongmakgol (2005), Going by the Book (2007) e Public Enemy Returns (2008) – todos altamente recomendáveis!


Righteous Ties é mais um filme do cineasta Jang Jin que não decepciona. Para quem já conhece o humor ácido e debochado característico de suas obras, Righteous Ties é um prato cheio. Um verdadeiro ‘exército’ de homens maus forma o elenco dessa ‘peça’ em três atos. No primeiro ato vemos o núcleo principal de um grupo mafioso, cujo chefe, Kim Young-hee, não tem remorso em descartar seus ‘soldados’ a qualquer sinal de perigo pessoal. E é assim que o seu ‘braço-direito’ Dong Chi-sung (Jeong Jae-yeong) vai parar na cadeia, ao cumprir uma ordem de eliminar um rival do mafioso. Chi- sung é um funcionário leal, e aceita sem reclamar cumprir a longa pena de 7 anos de prisão.

No segundo ato, dentro do presídio de segurança máxima, Chi-sung fica surpreso ao reencontrar o amigo de infância, Soon-tan (Ryoo Seung-yong), atualmente no corredor da morte, esperando uma futura execução. Mas tudo muda quando Chi-sung recebe a notícia de que seus pais sofreram um atentado de uma gangue rival, e seu chefe Kim Young-hee não fez absolutamente nada para protegê-los - contrariando o código de honra da máfia de que, quando um de seus homens está preso, é dever proteger sua família.

No último ato acompanhamos a trilha de sangue deixada por Chi-sung e seus companheiros, para vingar a injustiça cometida pelo chefe e quem mais estiver em seu caminho.


Jeong Joon-ho, ator (1970), está brilhante, como Joo-jung ,o outro amigo de infância de Chi-sung, e que assume seu posto de homem de confiança do chefe Kim. Ele é um bandido extravagante, emotivo, um sujeito fora de controle mesmo. Algumas das melhores falas ficam com Joo-jung, como quando ele tenta argumentar com um policial, na delegacia, de que é preconceito acharem que ele é um bandido só por causa de sua aparência (terno de tecido brilhante, camisa estampada). Além da carreira de sucesso no cinema (Love, In Between – 2010, Public Enemy 2 – 2004) ele é bem conhecido por seus trabalhos na TV, como nos dramas IRIS (2009) ou Queen of Reversals (2010).


Outro ator que devo destacar, entre um elenco tão bacana nesse filme, é o sempre competente Ryoo Seung-yong (1970), de quem já falei muito aqui nessa casa. Espetacular presença em filmes como The Recipe, The Front Line e Arrow, the Ultimate Weapon, Ryoo tem dois filmes na fila de espera para estrearem nesse ano de 2012: a comédia Everything About My Wife, e o ‘saeguk’ Masquerade.

Legendas, cortesia exclusiva TEA HOUSE and CINEMA: http://bit.ly/JCpTB0

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maio 17, 2012

Sign (Episódio 7)


Recap (spoilers!)
 
No emocionante final do episódio anterior, vimos a Dra. Go Da-kyeong cair nas garras de um perigoso assassino em série. Enquanto ela tenta escapar do psicopata, a polícia está mobilizada à sua procura. E também o Dr. Yoon Ji-hoon, com a consciência pesada por tê-la tratado tão mal e deixado, indiretamente, que ela acabasse sendo sequestrada.


No instante em que o assassino tentava fazer de Da-kyeong mais uma de suas vítimas, o Dr. Yoon aparece para salvá-la. Ela o abraça, assustada e agradecida. Como de praxe, a polícia chega logo em seguida.



No hospital, Da-kyeong e o Dr. Yoon se recuperam do incidente, por sorte sem ferimentos graves.

"Vejo que você é fã dos Smurfs..."

O pai de Da-kyeong não está nada feliz em ver a filha correr tanto perigo, por ter renunciado à carreira de médica para ser uma legista. Acabam sobrando uns tapas até para o coitado do Dr. Yoon. Mas ele não se chateia, pois fica sabendo que o motivo do zelo do pai de Da-kyeong é o fato de já ter perdido uma filha, que nunca mais voltou de um coma, após ser brutalmente agredida, anos atrás.


Enquanto isso, no Serviço Nacional Forense (SNF), o diretor, Dr. Lee Myeong-han, acha que finalmente se livrou do seu arqui-inimigo, o Dr. Yoon, mas, como todos sabem, dá azar cantar vitória antes do tempo. O Ministro do Desenvolvimento chama o Dr. Lee para uma reunião, na qual está presente o indefectível Dr. Yoon. O ministro parabeniza o Dr. Yoon pela captura do perigoso ‘serial killer’ e ordena que ele volte imediatamente a trabalhar na sede do SNF em Seul – para desgosto profundo do Dr. Lee. Além disso, o ministro tem uma tarefa importante para Yoon Ji-hoon – ir até o Japão, examinar um esqueleto antigo, que pode ser de um cidadão coreano. O Dr. Yoon concorda, com a condição de que toda a sua equipe seja trazida de volta para o QG em Seul.


Antes de viajar, o Dr. Yoon vai visitar seu mestre, o Dr. Jeong Byeong-do. O velho alerta Yoon Ji-hoon dos perigos de trabalhar junto do Diretor Lee, e mais ainda, de confrontá-lo diretamente.


Por falar em perigo... O Dr. Lee é chamado para uma reunião com o senador Kang Joon-hyuk, que lhe pede mais um favor complicado, fraudar outra autópsia. Só que dessa vez o caso está relacionado com o assassinato de um bandido comum em um tiroteio entre gangues. O Dr. Lee fica incomodado, mas acaba concordando com o pedido suspeito.


No Japão, na bela cidade de Hiroshima, a Dra. Go Da-kyeong não poderia estar mais feliz se estivesse numa viagem de férias de verdade. Satisfeita por poder acompanhar o seu querido Dr. Yoon na missão científica a que foram designados, ela está se divertindo como nunca. Ele, é claro, só pensa no trabalho.
 
Dra. Go dando uma de paparazzo?!

Enquanto um casal se diverte no exterior, outro tem uma rotina muito mais mundana. O detetive Choi I-han encontra a promotora Jeong Woo-ji jogando videogames num boteco, e a convida para almoçar na sua casa. Ela pergunta se ele está apaixonado por ela (“porque eu sou uma mulher muito bonita e uma promotora”). Ele ri, e diz que ela é muito narcisista por achar que ele possa estar interessado.


Em Hiroshima a missão não vai nada bem, pois eles descobrem que as autoridades japonesas estão relutantes em deixá-los analisar a ossada misteriosa. Como o Dr. Yoon conhece a universidade que está pesquisando o cadáver, ele e Da-kyeong resolvem burlar a segurança para tentar ao menos dar uma olhada no material. É claro que essa ideia louca vai acabar em confusão...


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